sábado, 18 de dezembro de 2010

Quando eles nos deixam


Entro na sala, e é como se tudo faltasse só porque ele falta. Desde ontem que ando para aqui sem saber o que fazer, abro portas, fecho portas, olho em volta, como se isso chegasse para o fazer voltar a casa. Foi a primeira vez que passou a noite fora. E sem aviso. Ligo às amigas, na tentativa de um consolo, de uma palavra de conforto. Para isso é que se inventaram as amigas.

Nada feito.

Riem-se de mim. Deve ser a isto que se chama "solidariedade feminina".

"Cinco anos, dizes tu? Aguentou cinco anos? Meu Deus, mas isso é uma eternidade! O meu não aguentou nem dois!

"E o meu? Ao fim de um ano, adeusinho!"

Estremeço.

Nem me passa pela cabeça que ele não vai voltar.

Elas voltam a rir.

"Até pode ser que volte, não digo que não, mas vais ver, nunca mais te entendes com ele...Vem mudado, com uma linguagem diferente..."

Desligo o telefone.

A minha filha também não me ajuda:

"Ó mãe, não penses mais nisso, procura mas é um novo...

"Tu não me digas uma coisa dessas! Ele vai voltar"

"Isso é o que dizem todos"

Tento ocupar o tempo - mas sem ele é impossível.

Sem ele não consigo ouvir música.

Nem ler um jornal.

Nem partilhar histórias.

De cada vez que olhava para ele, tinha a certeza de que havia de viver o resto da minha vida ao seu lado.

A minha filha ria-se, porque esta tinha sido uma relação assumida muito tarde.

"Quem te viu e quem te vê... - murmurava ela - "Ao princípio, quando toda a gente te falava nele, zangavas-te, juravas que nunca iria entrar na tua vida...E agora..."

E agora - oh felicidade! - ouço a campainha da porta, é ele que volta, eu tinha a certeza.

Reconheço-o imediatamente, ainda antes de abrir a porta do elevador, e a minha vida volta a ter razão de ser, enquanto oiço a voz do homem que me diz:

"Prontinho, aí o tem de volta, formatei-lhe o software, instalei-lhe mais uns programas, mais um antivírus profissional, e está com três gigas. Com as deslocações, são 170 euros, mais IVA."

Alice Vieira

Na velhice ainda darão frutos


Depois da minha última crónica, li uma entrevista de D. Duarte Pio de Bragança em que este dizia que "daqui a pouco vamos ter a lei da liberdade da eutanásia com a interrupção da velhice. Quando uma velhice é incómoda, quando fica cara, quando é traumatizante para a família, ter aquele avô que custa caro, que incomoda toda a gente, que já está completamente tonto, não se pode interromper a sua velhice sem pedir a opinião do próprio".

O herdeiro da Casa Real colocou o dedo numa ferida que se tende a manifestar num futuro próximo, uma vez que à discussão e aprovação do testamento vital se seguirá com a maior das probabilidades a discussão sobre a eutanásia, sem que as pessoas sejam devidamente esclarecidas do que está em causa, ou que lhes seja dito que os contornos desta figura transcendem na maior parte dos casos a situação daqueles que estão gravemente enfermos. Corremos assim o risco de se vir a sujeitar muitas pessoas de idade avançada a pressões inqualificáveis, já que tendo elas plena consciência do abandono em que se encontram, se sentem, ao mesmo tempo, um peso para a família, podendo vir a sentir-se coagidas pela sociedade a deixarem de viver.

Ora, não se pode construir uma sociedade justa sem cuidar dos direitos e interesses dos mais velhos cada vez mais numerosos. É certo que, por norma, os mais velhos não falam das suas fraquezas. Não o fazem porque não querem incomodar as suas famílias, atarefadas com as aflições do dia-a-dia, concentradas nas exigências crescentes dos mais novos. Evitam dizer-lhes que lhes falta o aquecimento no Inverno, o dinheiro para os remédios, as pernas para subir as escadas de casa, os braços para se lavarem. Receiam dar parte fraca, porque não querem constituir sobrecarga, e porque não querem ser engaiolados nas antecâmaras onde todos os dias contarão os sobreviventes pela manhã, até que a sua hora chegue.

São razões de justiça e caridade que impedem uma sociedade de ignorar os mais velhos, mas também o interesse de todos nós que chegaremos um dia a esse estágio de vida. Por outro lado, uma sociedade que não trata bem os mais velhos comete um terrível desperdício. Eles fazem falta à formação dos mais novos, não só pela elementar razão que não têm de lidar só com o que é bom, bonito e agradável na vida, mas também porque, normalmente, são repositório de saber, de conselhos e de experiência de vida. E, numa altura em que houve a alteração do padrão familiar que descrevi na minha última crónica, em que as crianças vão perdendo as referências e em que os pais não têm disponibilidade para lhes conceder uma parte razoável do seu tempo e para lhes proporcionar a educação que só se pode receber em casa, um avô, uma avó ou uma tia, poderiam compensar muitas dessas ausências e faltas. Afinal, era assim no passado, quando éramos crianças, quando os velhos se integravam sem custos no agregado familiar e nos faziam companhia e nós também lhes fazíamos companhia. E, a meu ver, não há razões para que não volte a ser assim.

Não se pode exigir que seja o Estado a mudar todos os nossos comportamentos mas convém que as suas políticas e as suas leis promovam valores e práticas justas. E, nesta matéria, é incompreensível que um agregado familiar possa deduzir, no IRS, as despesas que um dos seus membros seniores paga a um lar, mas não tenha qualquer benefício, nem sequer a possibilidade de fazer uma dedução equivalente, no caso de optar por cuidar dessa pessoa em sua casa, onde é suposta encontrar melhores cuidados e carinho, e onde pode ser, também, da maior utilidade.

Rui Moreira

Sabemos o que é o amor?

A sociedade portuguesa, como a maioria das sociedades do Mundo desenvolvido, está a envelhecer. O tempo passa e a diferença entre a percentagem de juvenis e seniores cresce a favor dos seniores. Quando ficamos mais velhos ficamos mais sábios, mas também ficamos mais dependentes do que souberem fazer os nossos filhos.

Nesta época de evolução, com a esperança média de vida a crescer, estamos ainda a aprender. Vivemos ansiosos sem a certeza de haver reformas para pagar aos que agora trabalham e com mais dúvidas ainda para os que vierem a entrar no mercado de trabalho. Vivemos com um dilema ainda maior, sem saber que lar podemos e devemos dar aos nossos seniores. Vivemos sem forças para dar aos nossos pais o que sonhamos que um dia os nossos filhos nos possam dar a nós.

Nesta época de Natal, no meio de uma crise onde crescem os egoísmos, procuro o significado da palavra amor e descubro um sinónimo em família. Não me sinto satisfeito com o que dou, embora me sinta pleno pelo que recebo, e quero pedir a quem me lê, e a mim próprio, para fazer de 2011 um ano de amor aos pais.

Se queremos uma sociedade melhor vamos ter de nos esforçar mais para retribuir aos que nos ajudaram a chegar até aqui. Enterremos as desculpas do tempo que falta, abdiquemos de parte do consumo que nos leva o dinheiro, enchemos o coração de amor pelos seniores que nos criaram. Só é preciso disponibilidade para encher de beijos quem nos lançou na vida e dizer vezes sem conta: amo-te, mãe!

Paulo Baldaia

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

moderna de Os Lusíadas

Adaptacão moderna de Os Lusíadas

I
As sarnas de barões todos inchados
Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo aquilo que lhes dá na real gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se de quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!

II
E também as jogadas habilidosas
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
Do Minho ao Algarve tudo devastando,
Guardam para si as coisas valiosas...
Desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!

III
Falem da crise grega todo o ano!
E das aflições que à Europa deram;
Calem-se aqueles que por engano...
Votaram no refugo que elegeram!
Que a mim mete-me nojo o peito ufano
De crápulas que só enriqueceram
Com a prática de trafulhice tanta
Que andarem à solta só me espanta.

IV
E vós, ninfas do Coura onde eu nado
Por quem sempre senti carinho ardente
Não me deixeis agora abandonado
E concedei engenho à minha mente,
De modo a que possa, convosco ao lado,
Desmascarar de forma eloquente
Aqueles que já tem no seu gene
A besta horrível do poder perene!

autor desconhecido

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Só 15,00 €




Um homem chegou a casa tarde, vindo do trabalho, cansado e irritado, e encontrou o seu filho de 5 anos esperando por ele na porta de casa.

Pai, posso fazer-lhe uma pergunta?

O que é? Respondeu o homem.

Pai, quanto é que você ganha por hora?


Isso não é da tua conta. Porque é que estás perguntando uma coisa dessas?

Respondeu o Pai em tom agressivo.

Eu só quero saber. Por favor, diga-me quanto é que o pai ganha numa hora?

"Se queres saber, eu ganho 15,00 € por hora."

Ah..." o menino respondeu, com a sua cabeça para baixo.

Pai, pode-me emprestar 7,50 €?

O pai ficou furioso, "Essa é a única razão pela qual me perguntaste isso? Pensas que é assim que podes conseguir algum dinheiro para comprar um brinquedo ou alguma outra coisa? Vai para o teu quarto e deita-te. Pensa sobre o quanto estás sendo egoísta. Eu não trabalho duramente todos os dias para tais infantilidades.

O menino foi calado para o seu quarto e fechou a porta.

O Pai sentou-se e começou a ficar ainda mais nervoso sobre as questões do filho. Como ele ousa fazer tais perguntas só para conseguir algum dinheiro?

Após cerca de uma hora, o homem tinha-se acalmado e começou a pensar:

Talvez houvesse algo que o filho realmente precisava comprar com esses 7,50 € e ele realmente não pedia dinheiro com muita frequência. O homem foi para a porta do quarto do filho e abriu a porta.

Estás a dormir, meu filho, perguntou.

Não pai, estou acordado, respondeu o filho ..

Eu estive a pensar, talvez eu tenha sido muito duro contigo à pouco, afirmou o Pai. "Tive um longo dia e acabei descarregando sobre ti. Aqui estão os 7,50 € que me pediste. "

O menino levantou-se sorrindo. "Oh, pai obrigado, gritou. Então, procurando por baixo do seu travesseiro, rebuscou alguns trocados amassados.

O Pai viu que o menino já tinha algum dinheiro, e começou a enfurecer-se novamente.

O menino lentamente contou o seu dinheiro , e em seguida olhou para o pai..

Por é que queres mais dinheiro se já tinhas algum? Gritou o pai.

Porque eu ainda não tinha o suficiente, mas agora já tenho, respondeu o menino.

" Pai, eu agora tenho 15,00 €. Posso comprar uma hora do teu tempo? Por favor, chega mais cedo amanhã a casa. Eu gostaria de jantar contigo."

O pai ficou destroçado. Colocou os seus braços em torno do filho, e pediu-lhe desculpa.

É apenas uma pequena lembrança a todos vocês que trabalham arduamente na vida. Não devemos deixar escorregar através dos nossos dedos o tempo sem ter passado algum desse tempo com aqueles que realmente são importantes para nós, os que estão perto do nosso coração. Não te esqueças de compartilhar esses 15,00 € do valor do teu tempo, com alguém que gostas/amas.

Se morrermos amanhã, a empresa para a qual estamos trabalhando, poderá facilmente substituir-nos em uma questão de horas. Mas a família e amigos que deixamos para trás irão sentir essa perda para o resto de suas vidas...

texto enviado por email autor desconhecido

sábado, 23 de outubro de 2010

Curso rápido de Economia...


Um viajante chega a uma cidade e entra num pequeno hotel. Na recepção, entrega duas notas de 100,00 euros e pede para ver um quarto.


Enquanto o viajante inspecciona os quartos, o gerente do hotel sai correndo com as duas notas de 100,00 euros e vai à mercearia ao lado pagar uma dívida antiga, exactamente de 200 euros.


Surpreendido pelo pagamento inesperado da dívida, o merceeiro aproveita para pagar a um fornecedor uma dívida também de 200 euros que tinha há muito.


O fornecedor, por sua vez, pega também nas duas notas e corre à farmácia para liquidar uma dívida que aí tinha de... 200,00 euros.


O farmacêutico, com as duas notas na mão, corre disparado e vai a uma casa de alterne ali ao lado liquidar uma dívida com uma prostituta. Coincidentemente, a dívida era de 200 euros.


A prostituta agradecida, sai com o dinheiro em direcção ao hotel, lugar onde habitualmente levava os seus clientes e que ultimamente não havia pago pelas acomodações. Valor total da dívida: 200 euros. Ela avisa o gerente que está a pagar a conta e coloca as notas em cima do balcão.


Nesse preciso momento, o viajante retorna do quarto, diz não ser o que esperava, pega nas duas notas de volta, agradece e sai do hotel.


Ninguém ganhou ou gastou um cêntimo, porém agora toda a cidade vive sem dívidas, com o crédito restaurado e começa a ver o futuro com confiança!


MORAL DA HISTÓRIA:


NINGUÉM QUEIRA ENTENDER A ECONOMIA!

autor desconhecido

sábado, 16 de outubro de 2010

Água com estômago vazio!!! Leiam, muito interessante


Quanto mais se sabe, maiores hipóteses de sobrevivência...

Um cardiologista diz que se todos que receberem esta mensagem, a enviarem a pelo menos uma das pessoas que conhecem, pode ter a certeza de que, pelo menos, poderá salvar uma vida.

Beba água com estômago vazio.
Hoje é muito popular, no Japão, beber água imediatamente ao acordar. Além disso, a evidência científica tem demonstrado estes valores. Abaixo divulgamos uma descrição da utilização da água para os nossos leitores.


Para doenças antigas e modernas, este tratamento com água tem sido muito bem sucedido....


Para a sociedade médica japonesa, uma cura de até 100% para as seguintes doenças:


Dores de cabeça, dores no corpo, problemas cardíacos, artrite, taquicardia, epilepsia, excesso de gordura, bronquite, asma, tuberculose, meningite, problemas do aparelho urinário e doenças renais, vômitos, gastrite, diarreia, diabetes, hemorroidas, todas as doenças oculares, obstipação, útero, câncer e distúrbios menstruais, doenças de ouvido, nariz e garganta.



Método de tratamento:
1. De manhã e antes de escovar os dentes, beber 2 copos de água.

2. Escovar os dentes, mas não comer ou beber nada durante 15 minutos.

3. Após 15 minutos, você pode comer e beber normalmente.

4. Depois do lanche, almoço e jantar não se deve comer ou beber nada durante 2 horas.

5. Pessoas idosas ou doentes que não podem beber 2 copos de água, no início podem começar por tomar um copo de água e aumentar gradualmente.

6. O método de tratamento cura os doentes e permite aos outros desfrutar de uma vida mais saudável.


A lista que se segue apresenta o número de dias de tratamento que requer a cura das principais doenças:
1. Pressão Alta - 30 dias

2. Gastrite - 10 dias

3. Diabetes - 30 dias

4. Obstipação - 10 dias

5. Câncer - 180 dias

6. Tuberculose - 90 dias

7. Os doentes com artrite devem continuar o tratamento por apenas 3 dias na primeira semana e, desde a segunda semana, diariamente.



Este método de tratamento não tem efeitos secundários. No entanto, no início do tratamento terá de urinar frequentemente.

É melhor continuarmos o tratamento mesmo depois da cura, porque este procedimento funciona como uma rotina nas nossas vidas. Beber água é saudável e dá energia.

Isto faz sentido: o chinês e o japonês bebem líquido quente com as refeições, e não água fria.

Talvez tenha chegado o momento de mudar seus hábitos de água fria para água quente, enquanto se come. Nada a perder, tudo a ganhar!



Para quem gosta de beber água fria.

Beber um copo de água fria ou uma bebida fria após a refeição solidifica o alimento gorduroso que você acabou de comer. Isso retarda a digestão.

Uma vez que essa 'mistura' reage com o ácido digestivo, ela reparte-se e é absorvida mais rapidamente do que o alimento sólido para o trato gastrointestinal. Isto retarda a digestão, fazendo acumular gordura em nosso organismo e danifica o intestino.

É melhor tomar água morna, ou se tiver dificuldade, pelo menos água natural.

Nota muito grave - perigoso para o coração:

As mulheres devem saber que nem todos os sintomas de ataques cardíacos vão ser uma dor no braço esquerdo.

Esteja atento para uma intensa dor na linha da mandíbula. Você pode nunca ter primeiro uma dor no peito durante um ataque cardíaco.

Náuseas e suores intensos são sintomas muito comuns.

60% das pessoas têm ataques cardíacos enquanto dormem e não conseguem despertar. Uma dor no maxilar pode despertar de um sono profundo...

Sejamos cuidadosos e vigilantes.

Quanto mais se sabe, maior chance de sobrevivência...

Um cardiologista diz que se todos que receberem esta mensagem, a enviarem a pelo menos uma das pessoas que conhecem, pode ter a certeza de que, pelo menos, poderá salvar uma vida.




Ser um verdadeiro amigo é enviar este artigo para todos os seus amigos e conhecidos.

ao longo de mais de 500 anos, alguém desconfiou que o problema de Camões era


Vestibular da Universidade da Bahia cobrou dos candidatos a interpretação do seguinte trecho de poema de Camões:

'Amor é fogo que arde
sem se ver,
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente,
dor que desatina sem doer '.

Uma vestibulanda de 16 anos deu a sua interpretação :

'Ah, Camões!, se vivesses hoje em dia,
tomavas uns antipiréticos,
uns quantos analgésicos
e Prozac para a depressão.
Compravas um computador,
consultavas a Internet
e descobririas que essas dores que sentias,
esses calores que te abrasavam,
essas mudanças de humor repentinas,
esses desatinos sem nexo,
não eram feridas de amor,
mas somente falta de sexo !'

A Vestibulanda ganhou nota DEZ: pela originalidade, pela estruturação dos versos, das rimas insinuantes, e também foi a primeira vez que, ao longo de mais de 500 anos, alguém desconfiou que o problema de Camões era apenas falta de mulher.

Anedota SOBERBA


Anedota SOBERBA!!!

Um sujeito entra num bar novo, hi-tech, e pede uma bebida. O barman é um robô que lhe pergunta:
- Qual o seu QI?
O homem responde:
- 150.
Então o robô serve um cocktail perfeito e inicia uma conversa sobre aquecimento global, espiritualidade, física quântica, interdependência ambiental, teoria das cordas, nanotecnologia e por aí.

O tipo ficou impressionado, e resolveu testar o robô. Saiu, deu uma Volta e retornou ao balcão. Novamente o robô pergunta:
- Qual o seu QI?
O homem responde:
- Deve ser uns 100.
Imediatamente o robô serve-lhe um whisky e começa a falar, agora sobre futebol, fórmula 1, super-modelos, comidas favoritas, armas, corpo da mulher e outros assuntos semelhantes.

O sujeito ficou abismado. Sai do bar, pára, pensa e resolve voltar e fazer mais um teste. Novamente o robô lhe pergunta:
- Qual o seu QI?
O homem disfarça e responde:
- Uns 20, eu acho!
Então o robô lhe serve-lhe uma pinga de tinto carrascão, inclina-se no balcão e diz-lhe bem pausadamente:
- E então meu, vamos votar no Sócrates de novo?

terça-feira, 12 de outubro de 2010

PERIGO

>
> Circula na Internet uma nova fraude! Roubam o teu endereço de Hotmail,
> mudam a senha e, através do Messenger e e-mail, entram em contacto com
> todos os teus amigos, obviamente fazendo-se passar por ti, e dizem que
> estás com grandes problemas económicos e que precisas urgentemente de
> um empréstimo. Pedem que seja depositado dinheiro numa determinada
> conta corrente, ou pedem um número de cartão de crédito ou documento
> similar (REPITO, sempre em TEU nome, como se fosses tu). Com a senha
> modificada, não poderás entrar nas tuas mensagens para alertar os teus
> contactos. Fala com todos os teus amigos para que NÃO ACEITEM o
> contacto Sonia Cabrilis de Hotmail! É um vírus que formata o teu
> computador e, se for aceite por algum contacto teu, automaticamente tu
> estarás infectado! Copia e envia esta mensagem para todos os teus
> contactos.
>
>
>
>
> PRESTA ATENÇÃO: Como se não bastasse, poderás receber também um e-mail
> Power Point chamado 'la vida es bella' ('la vita è bella') que
> aparentemente é inofensivo, mas NÃO O ABRAS DE MANEIRA NENHUMA FAZ
> LOGO DELETE!! Se esse arquivo for aberto, o teu monitor mostrará uma
> mensagem que diz "tarde demais, a vida já não é bela!". Em seguida
> perderás tudo o que tiveres no computador e o remetente da mensagem
> terá acesso a tudo o que está no teu computador, acederá o teu e-mail
> e tudo o mais! É um novo vírus que começou a circular no sábado
> passado. Temos de fazer TUDO para o bloquear! A UOL já confirmou o
> perigo e os softwares antivírus não conseguem detê-lo. O vírus foi
> criado por um hacker que se auto-define 'o dono da vida' e o seu
> objectivo é destruir os computadores domésticos para lutar contra a
> Microsoft. É por isso que usa a extensão .pps.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A oração por você hoje é:

A oração por você hoje é:
“Que os olhos que lêem esta mensagem não vejam mal algum ao redor, As mãos que enviarão esta mensagem a outros não trabalhem em vão, A boca que diz Amém a esta oração reine para sempre”.
Permaneça no amor a Deus enviando esta oração a todos em sua lista. Tenha uma viagem fascinante pela vida no amor a Jesus Cristo. Confie no Senhor de todo seu coração pois Ele nunca falha e é fiel em suas promessas.
Se você necessita de verdade de uma bênção, continue lendo este e-mail:
Pai Divino, Deus amável e piedoso, te rogo que abençoes abundantemente a minha família e a mim. Sei que o Senhor reconhece que uma familia é mais que uma mãe, pai, irmã, irmão, esposo e esposa, para todos os que crêem e confiam em Ti. Pai peço a ti Senhor, bênçãos e graças não somente para a pessoa que me enviou esta oração, ma s também para mim e para todos a quem enviei esta mensagem. E que a força da união em oração daqueles que crêem e confiam no Senhor seja mais poderosa que qualquer outra coisa. Agradeço-te de todo coração e com a certeza que as tuas bênçãos chegarão à minha vida. Deus Pai, livra a pessoa que lê esta oração agor a, de todas preocupações . Envia a tua sabedoria santa para que eu possa ser um bom administrador sobre tudo quanto o Senhor me tem dado e proporcionado, pois sei que És maravilhoso e poderoso e se Te obedecermos e caminharmos em tua palavra tenhamos fé mesmo que do tamanho de um grão de mostarda, o Senhor derramará as tu as bênçãos sobre nós. Agradeço-te Senhor pelas bênçãos já recebidas e por aquelas que hei de receber porque sei que ainda tens muito para fazer por mim e muito mais que nem eu consigo sequer imaginar. Em nome de Jesus Cristo nosso Salvador, te rogo. Amém.

MOMENTO CERTO DAS COISAS


MOMENTO CERTO DAS COISAS

Certo dia, um homem observava uma pequena abertura em um casulo. Observando-o por várias horas, ele via o modo como o pequeno animal, uma borboleta, se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquela abertura.

Então pareceu ao homem que ela não fazia progressos em suas tentativas. Assim, o homem decidiu ajudá-la, abrindo o restante do casulo com uma tesoura. A borboleta, então, saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas.

O homem continuou a observar a borboleta, porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e se esticassem, prontas para o vôo.

Nada aconteceu. Na verdade, a borboleta passou o resto da vida rastejando, com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca fora capaz de voar.

O que o homem não compreendia, em sua gentileza e vontade de ajudar, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura se tratava do modo com que Deus fazia para que o fluido do corpo da borboleta fosse para suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.

Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse passar nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não seríamos tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.

Nós estamos há 5 anos com o mesmo burro!!!.


1. Vais ter relações sexuais? O governo dá-te preservativos!


2. Já tiveste? O governo dá-te a pílula do dia seguinte!

3. Engravidaste? O governo dá-te o aborto!

4. Tiveste filho? O governo dá-te o Abono Família!

5. Estás desempregado? O governo dá-te o Subsídio de Desemprego!

6. És drogado? O governo dá-te seringas!

7. Não gostas de trabalhar? O governo dá-te o Rendimento Mínimo

8. Foste preso e agora puseram-te cá fora? O governo dá-te o subsídio de
Reinserção Social

Agora experimenta... ESTUDAR; TRABALHAR; PRODUZIR e ANDAR NA LINHA, e verás
o que é que te acontece !
VAIS GANHAR UMA "BOLSA" DE IMPOSTOS NUNCA VISTA EM QUALQUER OUTRO LUGAR DO
MUNDO!!!

Para os chineses, 2009 foi o ano do BOI e este ano é o do TIGRE.
Felizes são eles que, a cada ano, trocam de animal.

Nós estamos há 5 anos com o mesmo burro!!!...

*Porque os tubarões circulam as futuras vítimas?**




Dois tubarões brancos observam os sobreviventes de um navio afundado.
- Siga-me filho, diz o tubarão-pai para o filho. E nadam até os náufragos.
– Primeiro vamos nadar em volta deles com apenas a ponta das nossas
barbatanas aparecendo fora da água. E assim eles fizeram.
- Muito bem, meu filho! Agora vamos nadar ao redor deles, algumas vezes, com
nossas barbatanas todas de fora. E assim eles fizeram.
- Agora nós podemos comer todos eles. E assim eles fizeram.
Quando ambos estavam empanturrados, o filho pergunta:
- Pai, por que nós não os comemos logo de início? Por que ficamos nadando ao
redor deles várias vezes?
O sábio e experiente pai respondeu:
- Porque o gosto deles fica melhor sem merda dentro!!!*

Falencia


Diário da República nº 28 – I série- datado de 10 de Fevereiro de 2010 – RESOLUÇÃO da Assembleia da República nº 11/2010.

Poderão aceder através do site http://www.dre.pt

Vamos ler;

Algumas rubricas do orçamento da Assembleia da Republica

1 – Vencimento de Deputados ………………………12 milhões 349 mil Euros
2 – Ajudas de Custo de Deputados……………………2 milhões 724 mil Euros
3 – Transportes de Deputados ………………………3 milhões 869 mil Euros
4 – Deslocações e Estadas …………………………2 milhões 363 mil Euros
5 – Assistência Técnica (??) ………………………2 milhões 948 mil Euros
6 – Outros Trabalhos Especializados (??) ……………3 milhões 593 mil Euros
7 – RESTAURANTE,REFEITÓRIO,CAFETARIA…………..961 mil Euros
8 – Subvenções aos Grupos Parlamentares……………..970 mil Euros
9 – Equipamento de Informática …………………….2 milhões 110 mil Euros
10- Outros Investimentos (??) ……………………..2 milhões 420 mil Euros
11- Edificios ……………………………………2 milhões 686 mil Euros
12- Transfer’s (??) Diversos (??)………………….13 milhões 506 mil Euros
13- SUBVENÇÃO aos PARTIDOS na A. R. ………………16 milhões 977 mil Euros
14- SUBVENÇÕES CAMPANHAS ELEITORAIS ….73 milhões 798 mil Euros

Em resumo e NO TOTAL a DESPESA ORÇAMENTADA para o ANO de 2010, é :€ 191 405 356,61 (191 Milhões 405 mil 356 Euros e 61 cêntimos) – Ver Folha 372 do acima identificado Diário da República nº 28 – 1ª Série -, de 10 de Fevereiro de 2010.

Vamos lá então ver se isto agora já o começa a incomodar um “bocadinho”. Repare:

Cada deputado, em vencimentos e encargos directos e indirectos custa ao País, cerca de 700.000 Euros por ano. Ou seja cerca de 60.000 Euros mês!

"Vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar"
Sophia de Mello Breyner

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Menos um desempregado


Ainda dizem que o nosso governo não se preocupa com os portugueses.
Segundo o jornal O Público o nosso governo conseguiu arranjar emprego para o nosso querido ex.ministro Manuel Pinho.Claro que não foi fácil encontrar uma vaga numa fundação que é paga com os nosso impostos
Mas o Sr. merece e assim temos menos um desempregado.
Estamos a vencer a crise viva Portugal

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Eduardo Prado Coelho [antes de falecer (25/08/2007)]

Talvez isto seja a catequese essencial que deviamos ensinar às crianças.
Talvez seja esta a Caridade na Verdade que mais precisamos de praticar.
Talvez seja este o que nos afasta para construir em cada dia o Reino de Deus.




Precisa-se de matéria prima para construir um País
Eduardo Prado Coelho - in Público


A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia,
bem como Cavaco, Durão e Guterres.

Agora dizemos que Sócrates não serve.

E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.

Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão
que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.

O problema está em nós. Nós como povo.

Nós como matéria prima de um país.

Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda
sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.

Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude
mais apreciada do que formar uma família
baseada em valores e respeito aos demais.

Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais
poderão ser vendidos como em outros países, isto é,
pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal
E SE TIRA UM SÓ JORNAL,
DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.

Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares
dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa,
como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil
para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.

Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque
conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo,
onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.

Pertenço a um país:

-Onde a falta de pontualidade é um hábito;

-Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.

-Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois,
reclamam do governo por não limpar os esgotos.

-Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.

-Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que
é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória
política, histórica nem económica.

-Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis
que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média
e beneficiar alguns.

Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas
podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.

-Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços,
ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada
finge que dorme para não lhe dar o lugar.

-Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro
e não para o peão.

-Um país onde fazemos muitas coisas erradas,
mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.

Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates,
melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem
corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.

Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português,
apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim,
o que me ajudou a pagar algumas dívidas.

Não. Não. Não. Já basta.

Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas,
mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.

Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita,
essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui
até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana,
mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates,
é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós,
ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...

Fico triste.

Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje,
o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima
defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.

E não poderá fazer nada...

Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor,
mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a
erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.

Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco,
nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.

Qual é a alternativa ?

Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei
com a força e por meio do terror ?

Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece
a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados,
ou como queiram, seguiremos igualmente condenados,
igualmente estancados... igualmente abusados !

É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa
a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento
como Nação, então tudo muda...

Não esperemos acender uma vela a todos os santos,
a ver se nos mandam um messias.

Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses
nada poderá fazer.

Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.

Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:

Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e,
francamente, somos tolerantes com o fracasso.

É a indústria da desculpa e da estupidez.

Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável,
não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir)
que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco,
de desentendido.

Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI
QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.

AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.

E você, o que pensa ?... MEDITE !

EDUARDO PRADO COELHO

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Justiça social

Num país que pagou, em 2009, 76 milhões de euros aos administradores-executivos de apenas 17 empresas,

o Governo quer poupar este ano, no âmbito do PEC,

40 milhões de euros, reduzindo o subsídio de desemprego a centenas de milhares de pessoas.

Perdem-se e perdemos todos

Um homem, voando de balão, dá conta de que está perdido. Avista um GNR, aproxima-se dele e pergunta-lhe:
- Pode ajudar-me? Fiquei de me encontrar às duas da tarde com um amigo, já estou meia hora atrasado e não sei onde estou.
- Claro que sim! - responde-lhe o guarda - O senhor está num balão, a 20 metros de altura, algures entre as latitudes de 40 e 43 graus norte e as longitudes 7 e 9 graus oeste.
- Você é da GNR, não é?
- Sou sim senhor! Como foi que adivinhou?
- Muito fácil: porque o que me disse está tecnicamente correcto mas é inútil na prática. Continuo perdido e vou chegar tarde ao encontro porque não sei o que fazer com a sua informação...
- Ah! Então você é socialista!
- Sou! Como descobriu?
- Muito fácil: porque você não sabe onde está nem para onde vai, assumiu um compromisso que não vai poder cumprir e está à espera de que alguém lhe resolva o problema. Com efeito, está exactamente na mesma situação em que estava antes,

segunda-feira, 10 de maio de 2010

POBRES DOS NOSSOS RICOS




A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez
de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem
riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não
de ricos mas de endinheirados.
Rico é quem possui meios de produção.
Rico é quem gera dinheiro e dá emprego.
Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro, ou
que pensa que tem.. Porque, na realidade, o
dinheiro é que o tem a ele.
A verdade é esta: são demasiados pobres os nossos
"ricos". Aquilo que têm, não detêm.
Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade
de outros. É produto de roubo e de negociatas.
Não podem, porém, estes nossos endinheirados
usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram.
Vivem na obsessão de poderem ser roubados.
Necessitavam de forças policiais à altura. Mas
forças policiais à altura acabariam por lançá-los
a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma
ordem social em que houvesse poucas razões para a
criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi
graças a essa mesma desordem (...)

MIA COUTO

segunda-feira, 26 de abril de 2010

A lei da rolha

Será que existem tantas razões para criticar esta lei só por que está bem delineado a razão para que é feita.Se fazemos parte de uma instituição na hora da verdade devemos estar com ela.Há um tempo para criticar e um para apoiar .
Todos os portugueses se queixam de que as leis portuguesas não são peixe nem carne desde o Sr Presidente da República que tem dito varias veses que os legisladores não dão a devida atenção à forma como fazem as leis .Os juizes que libertam os criminosos porque a lei assim o exige.Os policias não actuam porque tem medo de transgredir porque a lei protege o criminoso.Os corruptos
não são condenados porque conseguem advogados famosos que conseguem transformar as escutas validadas por juizes em escutas inválidas
Ao menos a lei da rolha tem por fim proteger o partido nos chamados momentos de grande importância as leis portugueses não fazem nada disso .
Não será esta lei a mesma coisa que quando é importante para um partido que todos os deputados são obrigados a votar ou vetar determinada lei do parlamento não será isso uma lei da rolha .
Por isso não é de admirar que 63% dos portugueses achem bem que a corrrupção se trouxer algum interesse para a sua terra é boa.
Por isso temos governos que não governam ou governam mal e ganham eleições.
Por isso temos um Primeiro Ministro que toda a gente diz que mente mas as sondagens dizem que se houvessem eleições voltava a ganhar.
Tudo dá a entender que os nossos legisladores fazem leis para as minurias ou seja para os criminosos , adevogados famosos ,homossexuais que querem ser tão casados ou mais casados que o casamento entre um homem e mulher para os corruptos que toda a gente sabe que o são e nunca são condenados, etc.
Quem protege a maioria.
Precisamos é de muitas leis da rolha .

credito com o nosso suor

O estado português paga aos senhores do dinheiro mais de 3.50% de juros(certificados de aforro 0,858% Dezembro 2009) pelo dinheiro que precisa para esbanjar ou seja para manter o monstro .Bem algum também é para manter as loucuras dos portugueses que gastam mais do que aquilo que podem .mas com o incentivo que o  estado dá a quem poupa algum não vale a pena  vasta ver os juros dos certificados de aforro .
Não seria melhor dar melhores juros a quem poupa e pedir menos ao estrangeiro?
Enfim rouba aos portugueses para dar aos senhores do mundo do dinheiro mas assim tem credito com o nosso suor

desligue-se a televisão

Todos sofremos como a desgraça da Madeira e esperamos que os madeirenses reorganizem a sua vida o mais rápido possível para que a nossa Pérola do Atlantico volte a brilhar para os turistas de todo o mundo.
Será que as nossas televisões não conseguem outras noticias?
Porque será que têm que mostrar todos os pormenores?
poupem-nos e poupem os madeirenses.

Porto 5 Braga 1

o Braga foi uma desilusão o treinador pensou que chegava a sorte mas  é preciso estratégia e trabalhar muito mais.O Porto é uma grande equipa é o campeão nacional

mesmo cidadania?Será

Como fiquei triste por ver o nosso dono da AMI, uma figura que a todos nós portugueses habituou a ver como uma representação de Portugal nos lugares onde a ajuda humanitária  era importante. Qual lugar de presidente da republica para mim o Sr. Fernando Nobre era a nossa Madre Teresa de Calcutá . Como é possível depois de tão nobre currículo querer entrar na tão pobre politica portuguesa.Oxalá não ganhe para continuar no lugar onde tão bem está.

DÁ QUE PENSAR MAS SÓ PODEMOS IMAGINAR

Imaginem
00h30m

Imaginem que todos os gestores públicos das setenta e sete empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento.
Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados. Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade.
Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.
Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.
Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas.
Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. Imaginem que só eram usados em funções do Estado.
Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público.
Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar.
Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões.
Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês.
Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha.
Imaginem que o faziam por consciência. Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas.
Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam.
Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares.
Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença.
Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.
Imaginem remédios dez por cento mais baratos.
Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde.
Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros.
Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada.
Imaginem as pensões que se podiam actualizar.
Imaginem todo esse dinheiro bem gerido.
Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas,
lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins. 

Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP,
no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal.
Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas. 

Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo.
Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos.
Imaginem que país seremos se não o fizermos.

Fumar mata a cura leva ao suicídio

Segundo o diário de noticias existe menos procura para tratar o vicio do tabaco.segundo os médicos porque é caro(150€) e parece que não cura a recaída parece ser o principal resultado.
Vem também no mesmo diário que o medicamento é bem perigoso ora vejamos o que diz a noticia
Dois dos medicamentos vendidos em Portugal para a deixar de fumar podem provocar alterações de humor e até tentativas de suicídio, pelo menos é o que defendem as autoridades norte-americanas, que impuseram este alerta nas caixas destes remédios. O Champix e Zyban estão sujeitos a receita médica e os últimos testes laboratoriais feitos na Europa revelaram--se inconclusivos. Os médicos portugueses garantem que são seguros e não é possível atribuir uma relação de causa-efeito entre os actos e os medicamentos. A polémica dura desde 2002, e as farmacêuticas que produzem os medicamentos pedem aos utilizadores que estejam atentos a qualquer mudança no comportamento. O alerta aconteceu depois da autoridade que controla os medicamentos (FDA) nos EUA ter registado, desde que os medicamentos entraram no mercado em 2006, 98 suicídios e 188 tentativas, entre as pessoas que tomavam Champix, e 14 suicídios e 17 tentativas entre os consumidores de Zyban.
Prefiro continuar a fumar até que Deus me leve que ser levado por estes santos puritanos .
O viagra faz mal a muita gente segundo dizem mas faz muitos felizes e com prazer de viver.
Sejamos alegres e felizes com estes pequenos vícios enquanto cá andamos respeitando os outros .
Como dizia o nosso Cardeal Patriarca à uns tempos a traz numa entrevista ao jornal o publico quando o jornalista lhe perguntou porque fumava ao que ele respondeu que vale mais fumar e se sentir bem do que não fumar e andar como muitos portugueses que eram tristes pareciam ter uma pesada cruz

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Rosa Lobato Faria (75 anos de vida )que vida


Vale mesmo a pena.....divinal!!

E, que saudades...:)

Vale a pena ler!...

A escritora, letrista e actriz Rosa Lobato Faria, morreu dia 2 de Fevereiro
aos 77 anos, depois de uma semana de internamento num hospital
privado. Foi colaboradora (dizendo poesias) de David Mourão-Ferreira
em programas literários da televisão. Autora, entre outros, dos
romances Flor do Sal, A Trança de Inês, Romance de Cordélia, O
Prenúncio das Águas, ou mais recentemente A Estrela de Gonçalo Enes
(ed. Quasi). Publicamos aqui a 'autobiografia' que escreveu para o JL
há dois anos

Autobiografia
Quando eu era pequena havia um mistério chamado Infância. Nunca
tínhamos ouvido falar de coisas aberrantes como educação sexual,
política e pedofilia. Vivíamos num mundo mágico de princesas
imaginárias, príncipes encantados e animais que falavam. A pior pessoa
que conhecíamos era a Bruxa da Branca de Neve. Fazíamos hospitais para
as formigas onde as camas eram folhinhas de oliveira e não comíamos à
mesa com os adultos. Isto poupava-nos a conversas enfadonhas e
incompreensíveis, a milhas do nosso mundo tão outro, e deixava-nos
livres para projectos essenciais, como ir ver oscilar os agriões nos
regatos e fazer colares e brincos de cerejas. Baptizávamos as árvores,
passeávamos de burro, fabricávamos grinaldas de flores do campo.
Fazíamos quadras ao desafio, inventávamos palavras e entoávamos
melodias nunca aprendidas.

Na Infância as escolas ainda não tinham fechado. Ensinavam-nos coisas
inúteis como as regras da sintaxe e da ortografia, coisas traumáticas
como sujeitos, predicados e complementos directos, coisas imbecis como
verbos e tabuadas. Tinham a infeliz ideia de nos ensinar a pensar e a
surpreendente mania de acreditar que isso era bom.
Não batíamos na professora, levávamos-lhe flores.

E depois ainda havia infância para perceber o aroma do suco das maçãs
trincadas com dentes novos, um rasto de hortelã nos aventais, a
angustia de esperar o nascer do sol sem ter a certeza de que viria
(não fosse a ousadia dos pássaros só visíveis na luz indecisa da
aurora), a beleza das cantigas límpidas das camponesas, o fulgor das
papoilas. E havia a praia, o mar, as bolas de Berlim. (As bolas de
Berlim são uma espécie de ex-libris da Infância e nunca mais na vida
houve fosse o que fosse que nos soubesse tão bem).

Aos quatro anos aprendi a ler; aos seis fazia versos, aos nove
ensinaram-me inglês e pude alargar o âmbito das minhas leituras
infantis. Aos treze fui, interna, para o Colégio. Ali havia muitas
raparigas que cheiravam a pão, escreviam cartas às escondidas, e
sonhavam com os filmes que viam nas férias. Tínhamos a certeza de que
o Tyrone Power havia de vir buscar-nos, com os seus olhos morenos,
depois de nos ter visto fazer uma entrada espampanante no salão de
baile onde o Fred Astaire já nos teria escolhido para seu par ideal.

Chamava-se a isto Adolescência, as formas cresciam-nos como as
necessidades do espírito, música, leitura, poesia, para mim sobretudo
literatura, história universal, história de arte, descobrimentos e o
Camões a contar aquilo tudo, e as professoras a dizerem, aplica-te,
menina, que vais ser escritora.

Eram aulas gloriosas, em que a espuma do mar entrava pela janela, a
música da poesia medieval ressoava nas paredes cheias de sol, ay eu
coitada, como vivo em gran cuidado, e ay flores, se sabedes novas,
vai-las lavar alva, e o rio corria entre as carteiras e nele
molhávamos os pés e as almas.

Além de tudo isto, que sorte, ainda havia tremas e acentos graves.
Mas também tínhamos a célebre aula de Economia Doméstica de onde
saíamos com a sensação de que a mulher era uma merdinha frágil, sem
vontade própria, sempre a obedecer ao marido, fraca de espírito que
não de corpo, pois, tendo passado o dia inteiro a esfregar o chão com
palha de aço, a espalhar cera, a puxar-lhe o lustro, mal ouvia a chave
na porta havia de apresentar-se ao macho milagrosamente fresca,
vestida de Doris Day, a mesa posta, o jantarinho rescendente, e nem
uma unha partida, nem um cabelo desalinhado, lá-lá-lá, chegaste, meu
amor, que felicidade! (A professora era uma solteirona, mais sonhadora
do que nós, que sabia todas as receitas do mundo para tirar todas as
nódoas do mundo e os melhores truques para arear os tachos de cobre
que ninguém tinha na vida real).

Mas o que sabíamos nós da vida real? Aos 17 anos entrei para a
Faculdade sem fazer a mínima ideia do que isso fosse. Aos 19 casei-me,
ainda completamente em branco (e não me refiro só à cor do vestido).
Só seis anos, três filhos e centenas de livros mais tarde é que
resolvi arrumar os meus valores como quem arruma um guarda-vestidos.
Isto não, isto não se usa, isto não gosto, isto sim, isto seguramente,
isto talvez.

Os preconceitos foram os primeiros a desandar, assim como
todos os itens que à pergunta porquê só me tinham respondido porque
sim, ou, pior, porque sempre foi assim. E eu, tumba, lixo, se sempre
foi assim é altura de deixar de ser e começar a abrir caminho às
gerações futuras (ainda não sabia que entre os meus 12 netos se
contariam nove mulheres). Ouvi ontem uma jovem a dizer, a revolução
que nós fizemos nos últimos anos. Não meu amor: a revolução que NÓS
fizemos nos últimos 50 anos. Mas não interessa quem fez o quê. É
preciso é que tenha sido feito. E que seja feito. E eu fiz tudo,
quando ainda não era suposto.

Quando descobri que ser livre era
acreditar em mim própria, nos meus poucos, mas bons, valores pessoais.

Depois foram as circunstâncias da vida. A alegria de mais um filho,
erros, acertos, disparates, generosidades, ingenuidades, tudo muito
bom para aprender alguma coisa. Tudo muito bom. Aprender é a palavra
chave e dou por mal empregue o dia em que não aprendo nada. Ainda
espero ter tempo de aprender muita coisa, agora que decidi que a
Bíblia é uma metáfora da vida humana e posso glosar essa descoberta
até, praticamente, ao infinito.

Pois é. Eu achava, pobre de mim, que era poetisa. Ainda não sabia que
estava só a tirar apontamentos para o que havia de fazer mais tarde. A
ganhar intimidade, cumplicidade com as palavras. Também escrevia
crónicas e contos e recados à mulher-a-dias. E de repente, aos 63
anos, renasci. Cresceu-me uma alma de romancista e vá de escrever dez
romances em 12 anos, mais um livro de contos (Os Linhos da Avó) e sete
ou oito livros infantis. (Esta não é a minha área, mas não sei porquê,
pedem-me livros infantis. Ainda não escrevi nenhum que me procurasse
como acontece com os romances para adultos, que vêm de noite ou quando
vou no comboio e se me insinuam nos interstícios do cérebro, e me
atiram para outra dimensão e me fazem sorrir por dentro o tempo todo e
me tornam mais disponível, mais alegre, mais nova).

Isto da idade também tem a sua graça. Por fora, realmente, nota-se
muito. Mas eu pouco olho para o espelho e esqueço-me dessa história da
imagem. Quando estou em processo criativo sinto-me bonita. É como se
tivesse luzinhas na cabeça. Há 45 anos, com aquela soberba muito
feminina, costumava dizer que o meu espelho eram os olhos dos homens.
Agora são os olhos dos meus leitores, sem distinção de sexo, raça,
idade ou religião. É um progresso enorme.

Se isto fosse uma autobiografia teria que dizer que, perto dos 30,
comecei a dizer poesia na televisão e pelos 40 e tais pus-me a fazer
umas maluqueiras em novelas, séries, etc. Também escrevi algumas
destas coisas e daqui senti-me tentada a escrever para o palco, que é
uma das coisas mais consoladoras que existem (outra pessoa diria
gratificantes, mas eu, não sei porquê, embirro com essa palavra). Não
há nada mais bonito do que ver as nossas palavras ganharem vida, e
sangue, e alma, pela voz e pelo corpo e pela inteligência dos actores.
Adoro actores. Mas não me atrevo a fazer teatro porque não aprendi.

Que mais? Ah, as cantigas. Já escrevi mais de mil e 500 e é uma das
coisas mais divertidas que me aconteceu. Ouvir a música e perceber o
que é que lá vem escrito, porque a melodia, como o vento, tem uma alma
e é preciso descobrir o que ela esconde. Depois é uma lotaria. Ou me
cantam maravilhosamente bem ou tristemente mal. Mas há que arriscar e,
no fundo, é só uma cantiga. Irrelevante.

Se isto fosse uma autobiografia teria muitas outras coisas para
contar. Mas não conto. Primeiro, porque não quero. Segundo, porque só
me dão este espaço que, para 75 anos de vida, convenhamos, não é
excessivo.
Encontramo-nos no meu próximo romance.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

SÉCULO XXI

Olá . É Casado ou solteiro ?

Sou casado.

Com um homem ou mulher?

Sou casado com uma mulher você não sabe ler casei no século xx

Por isso é aconselhavél quando nos perguntarem se so,os casados devemos dar a resposta completa